21/11/2024 13h43

Operação Mute: 6ª fase da maior operação de combate à comunicação ilícita é iniciada em unidades prisionais do Espírito Santo

A sexta fase da Operação Mute foi iniciada no Estado nessa quarta-feira (20). A ação nacional é uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), para eliminar a comunicação ilegal nos presídios do País. No Espírito Santo, policiais penais atuam em três unidades prisionais e na recaptura de foragidos. A operação segue até esta sexta-feira (22).

Realizada de forma simultânea em todo o País, o objetivo da Operação Mute é identificar e apreender aparelhos celulares em unidades prisionais, combatendo a comunicação ilegal e troca de informações para possíveis ataques ou ações orquestradas, reduzindo assim os índices de violência e riscos associados à atividade criminosa dentro e fora das prisões. Ressalta-se que nas fases anteriores da Operação Mute nenhum celular foi encontrado nas unidades do Estado do Espírito Santo.

Servidores da Divisão de Operações Táticas (DOT) atuam com ações de revistas nas celas para localizar materiais ilícitos. Já a Divisão de Escolta e Recaptura Policial (DERP), além de apoiar as revistas, realiza ações de recaptura de foragidos com o objetivo de enfrentar e desarticular organizações e associações criminosas enfrentando, consequentemente, o avanço da violência nas ruas. Por conta da recaptura, a operação no Espírito Santo está sendo conhecida por “Operação Mute Upgrade”.

A Operação Mute é a maior realizada pela SENAPPEN pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e unidades prisionais estaduais revistadas.

Essas comunicações proibidas configuram um problema nacional com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. Neste contexto, a Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN) propõe a Operação Mute e outras medidas de enfrentamento como a implementação de rotinas e procedimentos nos estabelecimentos penais, em conjunto com as inteligências penitenciárias das agências estaduais, para o enfrentamento das comunicações proibidas no sistema prisional nacional.

O número de policiais penais envolvidos na operação também chama a atenção e poderá chegar a 20 mil agentes em atuação em mais de 350 unidades prisionais onde estão custodiados mais de 350 mil pessoas privadas de liberdade.

Fases anteriores

Somando o resultado das cinco fases anteriores, a Operação Mute poderá, ao final da sexta fase, chegar a um número superior a 5,5 mil celulares apreendidos em todo o país. Isso destaca a importância desta ação que é considerada a maior operação integrada realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado. No Espírito Santo nenhum celular foi encontrado nas unidades prisionais do Espírito Santo, durante as fases da Operação Mute.

 

Informações à Imprensa:

Assessoria de Comunicação da Sejus

Sandra Dalton / Paula Lima

(27) 3636-5732 / 99933-8195 / 99241-7856

imprensa@sejus.es.gov.br 

Polícia Penal do Espírito Santo (PPES)

Alyne Reis

(27) 99272-6718

imprensa@pp.es.gov.br

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard