Governo do Estado do Espírito Santo
30/06/2025 14h17

Com apoio da Polícia Penal do Espírito Santo, SENAPPEN inicia a oitava fase da Operação MUTE nos presídios do país

A Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, deflagrou a oitava fase da Operação MUTE. O objetivo é combater as organizações criminosas dentro das unidades prisionais e, com isso, influenciar na redução dos índices de violência em âmbito nacional, por meio de revistas nas unidades prisionais do país, em todos os estados e no Distrito Federal. A operação conta com a atuação de policiais penais federais, estaduais e distritais.


Durante a Operação MUTE, policiais penais realizam revistas em pavilhões e celas em todo o país, de forma simultânea, em busca de aparelhos celulares que ingressam de forma proibida e são utilizados pelo crime organizado como ferramentas para a perpetração de delitos, desdobrando-se no consequente avanço da violência nas ruas.

No Espírito Santo, a Operação ocorreu na Penitenciária Estadual de Vila Velha (PEVV) 5 onde foram inspecionados cerca de 1.100 custodiados e empregado um quantitativo de 60 servidores da Polícia Penal do Espírito Santo. 

Não foi encontrado nenhum aparelho celular ou instrumento de envio de comunicação, o que mostra o trabalho desenvolvido nas unidades prisionais, garantindo a segurança dos presos, bem como dos servidores e população em geral.

As comunicações proibidas configuram um problema nacional, com sérios impactos sociais, psicológicos e econômicos. As ações de enfrentamento às comunicações proibidas no sistema prisional nacional influenciam diretamente na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), relatou o Diretor Geral da Polícia Penal do ES, José Franco Morais Junior.

Já o secretário de Estado da Justiça, Rafael Pacheco, destaca que a Operação Mute representa uma importante ação de combate ao crime organizado já realizada em todo o sistema penitenciário do País, e ressalta os resultados positivos alcançados no Espírito Santo.
“Em todas as edições da Operação Mute realizadas no Espírito Santo, nunca foi encontrado um dispositivo eletrônico durante as revistas nas galerias, e a quantidade de materiais ilícitos apreendidos foi sempre muito baixa. Esses resultados refletem o esforço, o preparo e a dedicação incansável das nossas equipes de segurança, que atuam com comprometimento e profissionalismo. Temos plena confiança de que nesta oitava edição os resultados também serão positivos, seguindo o exemplo das edições anteriores, o que reforça a eficácia do nosso trabalho na manutenção da segurança e da ordem nas unidades prisionais do Estado”, disse Rafael Pacheco.

Somadas, as sete fases da operação retiraram 6.274 celulares usados para comunicação ilícita no interior dos presídios do país. O número de policiais penais envolvidos na operação também chama a atenção: Ao longo das operações houve a participação de 20 mil policiais penais.

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